MNA 845 Etnologia dos índios sul-americanos
Professores: Eduardo Viveiros de Castro e Tânia Stolze Lima (UFF)
Horário: 6ª feira, 09.00 às 13.00 horas 1º Semestre de 2007 4 créditos
Re-antropologizando o pensamento: o exemplo do perspectivismo ameríndio
Este curso examina a fortuna crítica do conceito de "perspectivismo" proposto em 1996 por T. Stolze Lima e E. Viveiros de Castro para caracterizar as ontologias ameríndias. Nos dez anos subsequentes, uma parcela ponderável da etnografia americanista, bem como da teoria antropológica geral por ela influenciada, tem discutido, utilizado e modificado o conceito. Entendemos que o tema está maduro para um balanço crítico e uma tomada de posição que: (1) rediferenciem o perspectivismo indígena relativamente às interpretações diluidoras ou redutoras — fenomenológicas, epistemológicas, tipológicas — que se foram agregando a ele; (2) destaquem as linhas de força imanentes que fazem desse conceito o instrumento de um ”repensar a antropologia” que é ao mesmo tempo, e mais importantemente, um ”re-antropologizar o pensamento” .
O wiki AmaZone:
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será utilizado como matéria de intervenção, contexto de colaboração e instrumento de comunicação durante todo o curso.
Os textos listados abaixo constituem um fundo não-exaustivo de referências a partir do qual serão selecionadas (com no mínimo uma semana de antecedência) as leituras para cada sessão ou conjunto de sessões, conforme as contingências impostas pelo desenrolar efetivo dos seminários.
Sessões
1–2. Introdução ao perspectivismo
GOLDMAN, I. (1975). The mouth of heaven: an introduction to Kwakiutl religious thought. New York: Wiley-Interscience. Capítulo IX (pp. 177-209).
GUÉDON, M.-F. (1984). An introduction to Tsimshian world view and its practitioners. In M. Seguin (Ed.), The Tsimshian: images of the past, views for the present. (pp. 137-159). Vancouver: University of British Columbia Press.
ARHEM, K. (1993). Ecosofia makuna. In F. Correa (Ed.), La selva humanizada: ecología alternativa en el trópico húmedo colombiano. (pp. 109–126). Bogotá: Instituto Colombiano de Antropología / Fondo FEN Colombia / Fondo Editorial CEREC.
VIVEIROS DE CASTRO, E. B. (2002). Imanência do inimigo. In A inconstância da alma selvagem. (pp. 256-294). São Paulo: Cosac & Naify.
LIMA, T. S. (1996). O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia tupi. Mana, 2(2), 21-47.
VIVEIROS DE CASTRO, E. B. (2002). Perpectivismo e multinaturalismo na Amazônia indígena. In A inconstância da alma selvagem. (pp. 345-399). São Paulo: Cosac & Naify.
SCHIEFFELIN, E. L. (1976). The sorrow of the lonely and the burning of the dancers. New York: St. Martin's Press. Capítulo 5 (pp. 94-116).
HOWELL, S. (1984). Society and cosmos: Chewong of peninsular Malaysia. Oxford: Oxford University Press. Capítulo 7 (pp. 156-174).
JARA, F. (1996). El camino del kumu: ecología y ritual entre los Akuriyó de Surinam. Quito: Abya-Yala. Capítulo 2 (pp. 65-94).
HOWELL, S. (1996). Nature in culture or culture in nature? Chewong ideas of ‘humans’ and other species. In P. Descola & G. Pálsson (Eds.), Nature and society: anthropological perspectives. (pp. 127–144). London: Routledge.
WILLERSLEV, R. (2004). Not animal, not not-human: hunting and empathetic knowledge among the Siberian Yukaghirs. Journal of the Royal Anthropological Institute, 10(3), 629-652.
KIRSCH, S. (2006). Reverse anthropology. Indigenous analysis of social and environmental relations in New Guinea. Stanford: Stanford University Press. Capítulo 2 (pp. 57-78).
3–4. Alguma etnografia: Amazônia ocidental
WEISS, G. (1972). Campa cosmology. Ethnology: An International Journal of Cultural and Social Anthropology, XI(2), 157-172.
OSBORN, A. (1990). Comer y ser comido: los animales en la tradición oral U'wa. Boletin del Museo del Oro, 26, 13-41.
CHAUMEIL, B. & CHAUMEIL, J.-P. (1992). L'oncle et le neveu: la parenté du vivant chez les Yagua (Amazonie péruvienne). Journal de la Société des Américanistes, LXXVIII(II), 25-37.
TAYLOR, A.-C. (1993). Des fantômes stupéfiants: langage et croyance dans la pensée achuar. L'Homme 126-128, XXXIII(2-4), 429–447.
BAER, G. (1994). Cosmología y shamanismo de los Matsiguenga. Quito: Abya-Yala. (pp 65-113)
POLLOCK, D. (1995). Masks and the semiotics of identity. Journal of the Royal Anthropological Institute, 1(4), 581–597.
VENTURA i OLLER, M. (2000). À la croisée des chemins: identité, rapports à autrui et chamanisme chez les Tsachila de l'Équateur. Thèse de 3eme cycle, Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris. <trecho a escolher>
GOW, P. (2001). An Amazonian myth and its history. Oxford: Oxford University Press. (cap.s 4 e 5)
CONKLIN, B. A. (2001). Consuming grief: compassionate canibalism in an Amazonian society. Austin: University of Texas Press. Capítulos 9 e 10, pp. 181-223.
TAYLOR, A.-C. (2003). Les masques de la mémoire: essai sur la fonction des peintures corporelles jivaro. L'Homme, 165, 223-248.
SURRALLÉS, A. (2003). Au cœur du sens: perception, affectivité et action chez les Candoshi. Paris: CNRS / Éditions de la Maison des Sciences de l'Homme. Capítulos 1, 2 e 4 (pp. 23-73, 111-133).
BONILLA, O. (2005). O bom patrão e o inimigo voraz: predação e comércio na cosmologia paumari. Mana, 11(1), 41-66.
KOHN, E. O. (2005). Runa realism: Upper Amazonian attitudes to nature knowing. Ethnos, 70(2), 171-196.
LONDOÑO, C. (2005). Inhuman beings: morality and perspectivism among Muiname people (Colombian Amazon). Ethnos, 70(1): 7-30.
KOHN, E. O. (2005). Amazonian biotic form. Trabalho apresentado na 104ª Reunião Anual da American Anthropological Association, painel: ”On the social efficacy of biotic form”. MS.
ROSENGREN, D. (2006). Transdimensional relations: on human-spirit interaction in the Amazon. Journal of the Royal Anhtropological Institute, 12(4)(4), 803-816.
5–6. O perspectivismo é um animismo ?
KRAUSE, F. (1929). Zur Frage der nichtanimistischen Weltanschauung. In O. Reche (Ed.), In memoriam Karl Weule. Beiträge zur Völkerkunde und Vorsgeschichte. (pp. 377-385). Leipzig: cópia xerox sem indicação de editora.
KRAUSE, F. (1997 [1931]). Máscara e figura ancestral: o tema do invólucro e o princípio da forma. Uma contribuição para uma visão não-animista do mundo. MS.
VIVEIROS DE CASTRO, E. B. (1998). Cosmological perspectivism in Amazonia and elsewhere. Cambridge: S. Bolívar lectures. MS, 1-100. <trechos a escolher>
BIRD-DAVID, N. (1999). 'Animism' revisited. Personhood, environment, and relational epistemology. Current Anthropology,40 (Supplement),S67–S92. (comentários inclusive.)
OVERING, J. (1999). Puzzles of alterity in an Amazonian ontology: how is a god, spirit, or animal is a human being from a Piaroa point of view. Trabalho apresentado na sessão especial ”Re-animating religion: a debate on the new animism”, 98ª Reunião Anual da American Anthropological Association, Chicago.
HOWELL, S. (1999). Cool eyes: seeing and the constitution of reality(ies). Trabalho apresentado na sessão especial ”Re-animating religion: a debate on the new animism”, 98ª Reunião Anual da American Anthropological Association, Chicago.
INGOLD, T. (2000). Totemism, animism and the depiction fo animals. In The perception of the environment. Essays on livelihood, dwelling and skill. (pp. 111-131). London: Routledge.
LENAERTS, M. (2004). Taxonomías Ashéninka. In O. C. Sáez, M. Lenaerts, & A. M. Spadafora (Eds.), Paraíso abierto, jardines cerrados. Pueblos indígenas, saberes y biodiversidad. (pp. 31-52). Quito: Abya-Yala.
DESCOLA, P. (2005). Par-delà nature et culture. Paris: Gallimard. Capítulos 4, 5 e 6 (pp. 135-202). INGOLD, T. (2006). Rethinking the animate, re-animating thought. Ethnos, 71(1), 9-20.
LIMA, T. S. (2006). Olhada-de-onça. Trabalho apresentado na mesa-redonda ”Diferenças, diferonças: regimes contemporâneos da natureza", XXX Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu. MS.
7. A perspectiva dos animais
ROE, P. G. (1990). Impossible marriages: animal seduction tales among the Shipibo Indians of the Peruvian jungle. Journal of Latin American Lore, 16(2), 131-173.
HUGH-JONES, S. (1996). Bonnes raisons ou mauvaise conscience? De l’ambivalence de certains Amazoniens envers la consommation de viande. Terrain, 26, 123–148.
ERIKSON, P. (1997). De l'acclimatation des concepts et des animaux, ou les tribulations d'idées américanistes en Europe. Terrain, 28, 119-124.
DESCOLA, P. (1998). Estrutura ou sentimento: a relação com o animal na Amazônia. Mana, 4(1), 23-45. FEIT, H. (2000). Les animaux comme partenaires de chasse. Réciprocité chez les Cris de la baie James. Terrain, 34, 123-142.
VIDAS, A. A. de (2002). A dog's life among the Teenek Indians (Mexico): animals' participation in the classification of Self and Other. Journal of the Royal Anthropological Institute, 8(3), 531-550.
ROGALSKI, F. S. (2003). L'acquisition des caractéristiques des animaux par les Amérindiens des basses terres. Esquisse d'une économie symbolique des qualités animales. Mémoire de D.E.A. EHESS, Paris.
ARHEM, K., CAYÓN, L., ANGULO, G., & GARCÍA, M. (2004). Etnografía makuna: tradiciones, relatos y saberes de la Gente de Agua. Götheborg / Bogotá: Acta Universitatis Gothoburgensis / Instituto Colombiano de Antropología y Historia. <trechos a escolher>
YVINNEC, C. (2005). Que disent les tapirs? De la communication avec les non-humains en Amazonie. Journal de la Société des Americanistes, 91(1), 41-70.
KOHN, E. O. (2005). How dogs dream. MS, 1-28.
8-9. Alguma etnografia: Amazônia oriental
LIMA, T. S. (2005). Um peixe olhou para mim: o povo Yudjá e a perspectiva. São Paulo: Edunesp/NuTI/ISA.
LEITE, Y. (1998). De homens, árvores e sapos: forma, espaço e tempo entre os Tapirapé. Mana, 4(2), 85-103.
CORMIER, L. A. (2003). Kinship with monkeys: the Guajá foragers of Eastern Amazonia. New Orleans: Tulane University. <trechos a escolher>
RODGERS, D. (2004). Foil. Indifference, incompossibility and the complexion of Ikpeng shamanism. MS, 1-34.
BARCELOS NETO, Aristóteles. (2004). Apapaatai: rituais de máscaras no Alto Xingu. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. <trechos a escolher>
OAKDALE, S. (2005). I foresee my life: the ritual performance of autobiography in an Amazonian community. Lincoln: University of Nebraska Press. <trechos a escolher>
10-11. Perspectivismo, relativismo e culturalismo vulgar
TARDE, G. (1999). Œuvres de Gabriel Tarde, volume 1: Monadologie et sociologie. Le Plessis-Robinson: Institut Synthélabo.
DELEUZE, G. (1988). Le pli. Leibniz et le baroque. Paris: Minuit.Capítulo 2 (pp. 20-37).
ZOURABICHVILI, F. (2004). Deleuze. Une philosophie de l'événement. In F. Zourabichvili, A. Sauvargnargues, & P. Marrati (Eds.), La philosophie de Deleuze. (pp. 1-116). Paris: P.U.F.
ROCHA, Sílvia Pimenta Velloso (2003). Os abismos da suspeita. Nietsche e o perspectivismo. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
ROSS, S. D. (1983). Perspective in Whitehead's metaphysics. Albany: State University of New York Press. <trechos a escolher>
GIERE, R. N. (2006). Scientific perspectivism. Chicago and London: The University of Chicago Press. <trechos a escolher>
BATESON, G. (1972). Pathologies of epistemology. Steps to an ecology of mind. (pp. 478-487). New York: Ballantine.
WAGNER, R. (1977). Scientific and indigenous Papuan conceptualizations of the innate: a semiotic critique of the ecological perspective. In T. P. Bayliss-Smith & R. G. Feachem (Eds.), Subsistence and survival: rural ecology in the Pacific. (pp. 385-410). London: Academic Press.
PRADO JÚNIOR, B. (1994). O relativismo como contraponto. In A. Cicero & W. Salomão (Eds.), Banco nacional de idéias: o relativismo enquanto visão de mundo. (pp. 71-94). Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora.
JAY, M. (1993). Downcast eyes: the denigration of vision in twentieth-century French thought. Berkeley: University of California Press. Introdução, Capítulo I, Conclusão (pp. 1-82, 587-594).
ONG, W. (1969). World as view and world as event. American Anthropologist, 71(4), 634-647.
TYLER, S. (1984). The vision quest in the West, or what the mind's eye sees. Journal of Anthropological Research, 40(1), 23-40.
OVERING, J. (1991). The shaman as maker of worlds: Nelson Goodman in the Amazon. Man, 25(4), 602-619.
STRATHERN, M. (1995). One-legged gender. In L. Taylor (Ed.), Visualizing theory. Selected essays from Visual Anthropology Review 1990-1994. (pp. 241-251). New York: Routledge.
SMITH, D. (1998). An Athapaskan way of knowing: Chipewyan ontology. American Ethnologist, 25(3), 412-432.
GOW, P. (1999). A geometria do corpo. In A. Novaes (Ed.), A outra margem do ocidente. (pp. 299-315). São Paulo: MinC-Funarte / Cia. das Letras.
INGOLD, T. (2000). Stop, look and listen! Vision, hearing and human movement. In The perception of the environment. Essays on livelihood, dwelling and skill. London: Routledge. Captíulo 14 (pp. 243-287)
12. Alguma etnografia: América do Norte, Sibéria
HALLOWELL, A. I. (1934). Some empirical aspects of Northern Saulteaux religion. American Anthropologist, 34, 389–404.
HALLOWELL, A. Irving. (1960). Ojibwa ontology, behavior, and world view. In S. Diamond (Ed.), Culture in history: essays in honor of Paul Radin. New York: Columbia U. Press, pp. 49–82.
SCOTT, C. (1989). Knowledge construction among the Cree hunters: metaphors and literal understanding. Journal de la Société des Américanistes, LXXV, 193-208.
BRIGHTMAN, R. A. (1993). Grateful prey: Rock Cree human-animal relationships. Berkeley: University of California Press. <trechos a escolher> Livro integralmente acessível no endereço: http://content.cdlib.org/ark:/13030/ft0f59n6tb/?&query=&brand=ucpress
KWON, H. (1998). The saddle and the sledge: hunting as comparative narrative in Siberia and beyond. Journal of the Royal Anthropological Institute, 4(1), 115-127.
KWON, H. (1999). Play the bear: myth and ritual in East Siberia. History of Religions, 373-387.
INGOLD, T. (2000). A circumpolar night's dream. In The perception of the environment. Essays on livelihood, dwelling and skill. (pp. 89-110). London: Routledge.
WILLERSLEV, R. (2004). Spirits as 'ready-to-hand'. A phenomenological analysis of Yukaghir spiritual knowledge and dreaming. Anthropological Theory, 4(4), 395-418.
SCOTT, C. (2006). Spirit and practical knowledge in the person of the bear among Wemindji Cree hunters. Ethnos, 71(1), 51-66.
13-14. Das almas e seus acontecimentos
CRAWLEY, A. E. (1909). The idea of the soul. London: Adam & Charles Black. <trechos a escolher>
LÉVI-STRAUSS, C. (1984). Recherches récentes sur la notion d'âme (année 1956-1957). Paroles données. (260-261 ed.). Paris: Plon.
HAMAYON, R. (1990). La chasse à l’âme. Esquisse d’une théorie du chamanisme sibérien. Nanterre: Société d’Ethnologie. <trechos a escolher>
MENTORE, G. (1993). Tempering the social self: body adornment, vital substance, and knowledge among the Waiwai. Journal of Archaeology and Anthropology, 9, 22–34.
PITARCH RAMÓN, P. (1996). Ch'ulel: una etnografía de las almas tzeltales. Mexico: Fondo de Cultura Económica. <trechos a escolher>
FIENUP-RIORDAN, A. (1994). Boundaries and passages: rule and ritual in Yup'ik Eskimo oral tradition. Norman and London: University of Oklahoma Press. <trechos a escolher>
TAYLOR, A.-C. (1996). The soul's body and its states: an Amazonian perspective on the nature of being human. Journal of the Royal Anthropological Institute, 2, 201-215.
RIVIÈRE, P. (1997). Carib soul matters — since Fock. Journal of the Anthropological Society of Oxford, 28(2), 139-148.
LAGROU, E. M. (1998). Caminhos, duplos e corpos. Uma abordagem perspectivista da identidade e alteridade entre os Kaxinawa. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. <trechos a escolher>
ALEXIADES, M. (2000). El eyámikekwa y el ayahuasquero: las dinámicas socioecológicas del chamanismo ese eja. Amazonia Peruana, (versão pré-publicação).
AMEZIANE, M. (2000). Les territoires de l'évanescent. Esquisse d'une géographie spirituelle des Montaignais du Québec. Thèse de 3eme cycle, Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris. <trechos a escolher>
VILAÇA, A. (2005). Chronically unstable bodies: reflections on Amazonian corporalities. Journal of the Royal Anthropological Institute, 11(3), 445-464.
RIVAL, L. (2005). The attachment of the soul to the body among the Huaorani of Amazonian Ecuador. Ethnos, 70(3), 285-310.
KOPENAWA, D. (2003). Les ancêtres animaux. In B. Albert & H. Chandès (Eds.), Yanomami - l'esprit de la forêt. (pp. 66-87). Paris: Fondation Cartier / Actes Sud.
VIVEIROS DE CASTRO, E. B. (2007). A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos. Cadernos de Campo (no prelo).
MILLER, J. (2007). As coisas. Os enfeites corporais e a noção de pessoa entre os Mamaindê (Nambiquara). Tese de doutorado, UFRJ, Rio de Janeiro. <trechos a escolher>
COURSE, M. (2007). Death, biography, and the Mapuche person. Ethnos, 72(1), 77-101.
15-16. Comutação e transmutação de perspectivas
STRATHERN, M. (1992). Parts and wholes: refiguring relationships. Reproducing the future: anthropology, kinship, and the new reproductive technologies. (pp. 90-116). New York: Routledge.
CARNEIRO DA CUNHA, M. (1998). Pontos de vista sobre a floresta amazônica: xamanismo e tradução. Mana, 4(1), 7-22.
STRATHERN, M. (1999). The ethnographic effect II. In Property, substance and effect. (pp. 229-261). London: Athlone.
KELLY, J. A. (2001). Fractalidade e troca de perspectivas. Mana, 7(2), 95-132.
STASCH, R. (2001). Figures of alterity among Korowai of Irian Jaya: kinship, mourning, and festivity in a dispersed society. Ph.D. thesis, University of Chicago, Chicago. <trechos a escolher>
VIVEIROS DE CASTRO, E. B. (2004). Perspectival anthropology and the method of controlled equivocation. Tipití, 2(1), 3-22.
STRATHERN, M. (2005). Divided origins and the arithmetics of ownership. In Kinship, law and the unexpected: relatives are always a surprise. (pp. 135-162; notas nas pp. 194-199). Cambridge: Cambridge University Press.
CESARINO, P. N. (2006). De duplos e estereoscópios: paralelismo e personificação nos cantos xamanísticos ameríndios. Mana, 12(1), 105-134.
VIVEIROS DE CASTRO, E.B. (2007). Filiação intensiva e aliança demoníaca. MS.